Castanhão

Castanhão


O Castanhão é o maior açude público para múltiplos usos do Brasil. Concluído em 2003, sua barragem fica localizada nos municípios de Alto Santo, Jaguaretama, Jaguaribara e Jaguaribe no Ceará. Constitui importante reserva estratégica de água. É utilizado para irrigação, abastecimento urbano, piscicultura e regularização da vazão do Rio Jaguaribe.

Reservatório Açude Castanhão

Nome oficial Açude Público Padre Cicero

Bacia Hidrográfica Estadual BACIA DO MéDIO JAGUARIBE

Finalidade Irrigação, transposição, abastecimento, usos múltiplos. Transposição: Reservatório Pulmão e canal adutor da Transposição de águas da Bacia do Rio São Francisco


Estado CE

Municípios Alto Santo, Jaguaretama, Jaguaribara e Jaguaribe

Ano início construção 1995

Ano conclusão construção 2003

Capacidade (1.000 m3) 6.700.000

Volume Morto (1.000 m3) 250.000

Cota soleira sangradouro/vertedouro (m) 106,00

Cota do coroamento (m) 111,00

Bacia Hidráulica (m2) 441.000.000,00

Fonte: www.denocs.gov.br/barragens/castanhao/castanhao.html











Moradia dos "brutos"

Moradia dos "brutos"

"Só pega peixe quem pesca "

"Só pega peixe quem pesca "

" Eu tô fedendo peixe do castanhão"

" Eu tô fedendo peixe do castanhão"

O por do sol

O por do sol
Além de piscoso um colírio, absoluto por sua beleza singela.

Amigo Otto grande pescador

Amigo Otto grande pescador

Peixe de 6 kg

Peixe de 6 kg
Família Martins mostrando competência

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dica de segurança em pescaria com artificiais

Em pescarias com iscas artificiais devemos sempre tomar certos cuidados, o uso de óculos é fundamental,  ele vai te salvar de uma isca "perdida" ou que eventualmente escape de um enrosco, ponta de galhos ciscos. O pescador pode utilizar os óculos de proteção ou polarizados, isso só tras mais segurança e conforto a pescaria. Além da proteção, o uso de óculos polarizados proporciona ao pescador grandes emoções, que é a visualização do ataque do peixe.

Ter em sua caixa um bom alicate de corte de preferência de força duplificada pode ajudar muito, ninguém pode prever um acidente mas podemos previnir, no caso  de um anzol ou garateia entrar num dedo ou pele ele será o salvador, corte a ponta do anzol onde tem a farpa e retireo sem problemas, impedindo o fim da pescaria.

Boné é indispensável na tralha do pescador, de preferência aos que tem aba arábica (protetor de pescoço). Além de  proteção do sol,  pode salvar muitas vezes o pescador da desatenção de um companheiro na hora de um arremesso mal feito ou afobado.

Peixes Perigosos no Brasil

Peixes perigosos Brasil
Piranha
Peixe de escamas; corpo romboide e um pouco comprimido; mandíbula saliente e dentes afiados. A coloração é uniforme escuras. Alcança 40cm de comprimento e a maior piranha da Amazônia.
A piranha preta ocorre em rios de águas claras e pretas e os indivíduos são solitários. Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados.
Iscas: Peixes em pedaços, visceras e iscas artificiais de meia água.
Dicas: O pescador deve ter muito cuidado ao manusear esse peixe, pois qualquer descuido pode acabar em acidente sério
Iscas para Piranha
Minhoca , Lambari , Minhocuçu , File de Peixe , Plug de Barbela / Meia Água .
 OUTRAS ISCAS NATURAIS
 Especialmente se for uma lagoa fechada sem alimento, a piranha pode atacar. Ao retirar o anzol é necessário muito cuidado.



 
Redondos - Pácu, patinga, tambaqui, tambacu, caranha
Peixe de escamas; corpo romboidal; nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; Possuem dentes em formato de prensa molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 90cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com ate 45kg. Hoje, por causa da sobrepesca, praticamente nao existem indivíduos desse porte.
Espécie migradora, realiza migrações reprodutivas. Durante a epoca de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos/sementes. Durante a seca, os individuos jovens ficam nos lagos de varzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de aguas barrentas para desovar. Nessa epoca, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das especies comerciais mais importantes da Amazonia central.
Iscas: As iscas devem ser frutos da região, as preferidas pela espécie, e minhocuçu.
Dicas: A pesca com anzol é mais facil quando o peixe esta batendo. A isca de minhocuçu, por exemplo, deve ser arremessada na batida do peixe
Iscas para Tambaqui
Massa , Ração/Guabi , Salsicha , Miçanga.
 OUTRAS ISCAS NATURAIS , Camarão Morto

Niquim
O niquim, vulgarmente designado como "Peixe sapo"ou até "Pacamon", é um peixe venenoso que pode causar sequelas graves. Está presente tanto em água doce quanto salgada (prefere as áreas de transição) e vive na lama, onde pode ser facilmente pisado, principalmente por pescadores e banhistas, inoculando, através dos dois espinhos dorsais ou dos dois laterais, veneno em suas vítimas. Não há antídoto e o remédio caseiro é urina ou água quente, deve-se sobretudo a ser um veneno termolábil (decompõe por acção do calor), uma outra técnica é aproximar o máximo possível um cigarro aceso da picada.
O peixe-sapo venenoso Thalassophryne nattereri (niquim ou miquim): relato de 43 acidentes provocados em pescadores de Salinópolis (Pará) e Aracaju (Sergipe), Brasil.
Os peixes da família Batrachoididae causam um grande número de acidentes em pescadores das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O gênero Thalassophryne apresenta várias espécies no Brasil e a espécie Thalassophryne nattereri é a mais comum, todas apresentando veneno. O veneno é inoculado por duas espículas ocas na nadadeira dorsal e duas nas regiões pré-operculares, ligadas a uma glândula de veneno na base. Os envenenamentos causaram dor intensa, edema e eritema iniciais em 43 pescadores observados em Salinópolis (Pará) e Aracaju (Sergipe). Em todos os casos, não ocorreram fenômenos sistêmicos dignos de nota, mas ocorreu necrose local em oito pacientes e infecção bacteriana em dez. As circunstâncias dos acidentes são comentadas, assim como aspectos terapêuticos. Nossa conclusão foi que o envenenamento por Thalassophryne é importante e freqüente e deve ser considerado de média gravidade, em função de não haverem fenômenos sistêmicos, como observado nos acidentes por peixes-escorpião (Scorpaena) ou arraias marinhas e fluviais.

 
Bagre
Os bagres (peixe gato - cat fish) têm aguilhões perigosos, dois nas nadadeiras (barbatanas) peitorais afastados e um ereto sobre a dorsal.Existem várias espécias com algumas diferenças, em todas elas, os aguilhões contêm veneno termolábil. É comum em toda a costa atlântica da América do sul.


 
Peixes Venenosos
No caso de contato com peixes venenosos (peixe aranha, niquim, escorpião, arraia, bagre) o seu veneno é termolábil, decompõe-se com o calor. Se não for possível tratamento médico, use água quente com o máximo de temperatura suportável de 30 a 90 minutos, se todo o corpo estiver imerso evita que o veneno se espalhe pelo organismo. A urina, por estar quente, pode ser uma solução imediata (é a técnica utilizada por muitos pescadores quando se encontram em locais remotos). O uso de uma fonte de calor muito próxima do local da picada (cigarro, lume próximo ou outra fonte de calor), pode aliviar muito as dores provocadas pelo veneno e diminuir a sua concentração.
Isto não evita a deslocação a uma unidade hospitalar o mais rapidamente possível.

Peixes Perigosos

Rascasso - Goraz - Peixe Escorpião
Espécie solitária muito vulgar na costa portuguesa vive sobre as rochas, areia ou lodo. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Se tocar num peixe-escorpião o mais natural é ser injectado pelo seu veneno deve solicitar de imediato ajuda médica e deslocar-se ao hospital mais próximo, em função da zona e espécie pode ser grave ou em alguns casos fatal.


Peixe Aranha
O peixe aranha possui junto de cada opérculo branquial um espinho venenoso e três dos raios da primeira barbatana dorsal também são venenosos. É a cor preta desta barbatana que mais facilmente o identifica. A sua picada pode provocar dores intensíssimas. Vive normalmente afastado das praias. mas aparece, de vez em quando, enterrado na areia a poucos centímetros de profundidade. Horas depois de morto ainda mantem o veneno activo. Quando se pesca ao fundo na praia é muito vulgar e geralmente morde em todo o tipo de isco natural. Qualquer pescador incauto que seja picado deve procurar rapidamente ajuda médica, na primeira meia hora podem ser executados algumas acções de modo a aliviar a dor. Primeiros Socorros: 0 tratamento por calor é aconselhado, o veneno destes peixes é termolábil, isto é, decompõe-se sob a acção do calor. A imersão da zona afectada em água à temperatura máxima suportável, ou mesmo a aproximação de um cigarro aceso à menor distância possível, podem ser soluções a aplicar durante a primeira meia hora. Depois de já ter passado algum tempo, o médico poderá receitar analgésicos ou mesmo injecções locais, que atenuarão a dor.



Ratão
Habita baías e estuários e por vezes em alto mar. Encontra-se por vezes em grupos. Alimenta-se de crustáceos, moluscos e peixe. A cauda desta raia possui um ou mais espinhos venenosos de bordos serrilhados, capazes de provocar feridas muito dolorosas.


Tremelga
Encontrada em fundos macios, geralmente junto a costa mas ocasionalmente em locais mais profundos. Alimenta-se de pequenos peixes e alguns invertebrados. Capaz de infligir um choque eléctrico superior a 200 volts.



Moreia
Espécie nocturna e territorial. Habita em buracos nas rochas ou corais. Alimenta-se de peixes, e cefalopodes. Raramente ataca excepto quando é provocada. Atenção que a mordedura é extremamente perigosa pois não lhe é dificil arrancar a mão ou um braço de um pescador incauto.


Tintureira
Espécie oceânica, pode por vezes ser encontrada muito junto à costa em alguns locais. Normalmente encontrada a partir dos 150m. Aparece com frequência nos mares dos Açores, pesca-se utilizando como isco pedaços de carne em sangue Alimenta-se de peixes, pequenos tubarões, lulas e ocasionalmente de aves marinhas. Potencialmente perigosa para o homem.





Barracuda
Encontrado junto a costa e em alto mar. Alimenta-se principalmente de peixes, crustáceos e cefalopodes. Espécie extremamente agressiva podendo provocar ferimentos muito graves. A sua carne é tóxica para o ser humano. É pescada ao corrico com sardinha ou peixes e iscos artificiais.